O que é ?


A AFLORE (Associação Florescendo a Vida de familiares, amigos e usuários dos serviços de Saúde Mental de Campinas), existe desde 2 dezembro de 2005 e busca através da realização de ações e atividades educativas, culturais, de reinserção social e capacitações, dar suporte aos usuários da saúde mental, familiares e demais pessoas ou entidades que desenvolvam atividades semelhantes as preconizadas pela associação ou que necessitem de apoio. A Associação surgiu a partir da iniciativa de familiares, usuários e profissionais, da cidade de Campinas, sensibilizados pela causa e que buscavam novas alternativas e atividades que contemplassem a necessidade dos usuários da saúde mental e suas famílias, pois era extremamente importante que esta população conseguisse se fazer representada, seja em espaços formais de representação como conselhos locais das unidades de saúde onde fazem tratamento ou demais espaços e fóruns representativos da área da saúde, bem como outros fóruns que envolvam demais atores sociais, como entidades ou organizações da sociedade civil e do poder público que estejam interessadas em contribuir para a construção de um modelo social mais justo e igualitário.


sábado, 26 de novembro de 2011

A AFLORE e a ARUCI-SMC, uma parceria que deu certo!

A Associação Florescendo a Vida de Familiares, Amigos e Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Campinas (AFLORE) existe desde 2 dezembro de 2005 e busca através da realização de ações e atividades educativas, culturais, de reinserção social e capacitações, dar suporte aos usuários da saúde mental, familiares e demais pessoas ou entidades que desenvolvam atividades semelhantes as preconizadas pela associação ou que necessitem de apoio. A Associação surgiu a partir da iniciativa de familiares, usuários e profissionais, da cidade de Campinas, sensibilizados pela causa e que buscavam novas alternativas e atividades que contemplassem a necessidade dos usuários da saúde mental e suas famílias. Em 2008 a AFLORE foi convidada a integrar um projeto em conjunto com o grupo de pesquisa “Saúde Coletiva e Saúde Mental: Interfaces” da Universidade Estadual de Campinas(UNICAMP), representantes de outras universidades brasileiras, usuários e trabalhadores de serviços de saúde mental de várias regiões do Brasil em parceria com pesquisadores da Université de Montreal, representantes da sociedade civil canadense e a APUR (Associação das Pessoas Usuárias dos Serviços de Saúde Mental de Quebec no Canadá). O projeto foi contemplado pela Aliança de Pesquisa Universidade Comunidade Internacional - Saúde Mental e Cidadania (ARUCI –SMC) e passou a receber financiamento do Intenational Development Research Centre (IDRC), órgão do governo do canadense de fomento a pesquisa..
Inicialmente membros da AFLORE, usuários de serviços de saúde mental de Campinas, em conjunto com pesquisadores ajudaram a fazer adaptação e validação do Guia Canadense de Gestão Autônoma da Medicação (GGAM). Em decorrência a este fato o que pudemos perceber é que à medida que este trabalho era desenvolvido aumentava a compreensão, dos mesmos, acerca do seu próprio tratamento - dado este que foi percebido pelos próprios profissionais dos serviços em que fazem acompanhamento – e, conseqüentemente, esta participação trouxe maior conhecimento, principalmente com relação à temática dos direitos dos usuários de serviços de saúde mental, o que tem sido fundamental para os membros da associação pelo fato de serem extremamente ativos socialmente e politicamente, através da militância no campo das políticas públicas em saúde mental, como representantes de conselhos abertos a participação social, chamados aqui no Brasil de órgãos de controle social, que contam com a participação de representantes de gestores e profissionais de saúde, usuários dos serviços de saúde mental, representantes de movimentos sociais e outros representantes da sociedade civil.     
Em continuidade a parceria dentro do projeto, houve o aumento da participação dos membros da AFLORE nos espaços e discussões acadêmicas. O que após algum tempo acabou suscitando o interesse no desenvolvimento de um projeto próprio desenvolvido pela AFLORE e que foi selecionado pelo edital de seleção de projetos promovida pela comissão que preside a ARUCI – SMC no Brasil. O nome do projeto atualmente desenvolvido é o Guia do Usuário da Saúde Mental (GUSM) que tem como proposta:
Organizar através do GUSM o desenvolvimento de atividades em grupo que sejam compostos por usuários de Serviços Públicos de Saúde Mental de Campinas, os chamados Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), tendo como facilitadores os próprios membros da AFLORE, também usuários da saúde mental, e outros integrantes da associação. O objetivo é a promoção de discussões, através de perguntas e pequenos textos disparadores, que possam caminhar, coletivamente, para o fortalecimento da autonomia dos usuários participantes a partir do processo de reflexão sobre seu próprio tratamento e do funcionamento do serviço onde fazem o tratamento. O projeto está ancorado na idéia de que quanto mais os sujeitos conhecem sobre seu tratamento e o lugar em que são cuidados, assim como seus direitos e a política dos serviços de saúde em que estão inseridos, mais eles se “empoderarão” da sua condição de cidadãos a qual necessita, na realidade brasileira, a todo o momento ser garantida e assumida.
Para o desenvolvimento deste referido projeto foi iniciado junto com os membros da AFLORE que teriam a função de facilitadores dos grupos uma série de debates, capacitações de discussões acerca do desenvolvimento de atividades em grupo e maneiras de realizar atividades em grupo. Assim sendo, eles tiveram a possibilidade de participar de encontros sobre educação popular em saúde e congressos científicos onde puderam interagir e trocar conhecimentos com outros atores sociais.
A etapa inicial do projeto já esta concluída e durante o percurso de desenvolvimento do GUSM o que nota-se é a enorme apropriação e amadurecimento dos membros da AFLORE envolvidos no projeto com relação às temáticas tratadas e o desenvolvimento e coordenação de atividades em grupo.   
A entrada no projeto ARUCI – SMC e o desenvolvimento de projetos como o GUSM fez com que as atividades desenvolvidas pela associação adquirissem muito mais consistência pois, este tipo de interação entre universidade e comunidade tem propiciado o fortalecimento das ações comunitárias, a instrumentalização e capacitação dos membros da Associação e um incentivo a participação dos usuários, enquanto cidadão e atores sociais, através de projetos que almejam troca e valorização do conhecimento dos mesmos ao mesmo tempo em que permite aos representantes da universidade um enorme aprendizado a partir também de toda experiência e conhecimento trazido pelos membros da AFLORE. Neste sentido acreditamos que este conhecimento produzido coletivamente a partir de tensões e consensos, concordâncias e discordâncias tem gerado a possibilidade de produção de um conhecimento compartilhado que também tem potencial de ser aplicado em outras regiões do Brasil e até internacionalmente em parceria com países como Canadá.
No momento atual a AFLORE conseguiu se estabelecer em uma sede que é dividida com outro movimento social da cidade de Campinas, chamado Identidade que tem como missão a defesa e garantia de direitos da população LGBTT.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Reunião Sobre a Reforma Psiquiátrica no CeCCo Tear das Artes



Você sabe o que é a Reforma Psiquiátrica?
Vamos conversar sobre isso?

Venha dizer o que você pensa, trocar idéias, trazer experiências para aprendermos juntos, sobre o assunto!  
15/04 – 15h
no Centro de Convivência Tear das Artes Rua Benedito Roberto Barbosa, 11 Pq. Universitário
tel: 32665656/32668066 

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Aflore participa de evento em comemoração aos 62 anos da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

A AFLORE e mais de 20 entidades e organizações sociais de Campinas se reuniram na sexta-feira, dia 10 de dezembro para homenagear o Dia Mundial dos Direitos Humanos. Durante toda a sexta-feira, a atividades foram organizadas no centro de Campinas para sensibilizar e conscientizar a população sobre uma luta comum a todos os integrantes dos movimentos sociais: o fim de qualquer tipo de preconceito.
No entanto, a cidade ainda tem muito o que fazer. A criação do conselho municipal dos direitos humanos é uma dessas missões que está parada há 6 anos, desde a aprovação de uma lei municipal.
A reportagem de Aline Ortolan mostra como foi parte das comemorações e a reivindicação desses movimentos.Confira o video no link abaixo:

http://www.tvb.com.br/ENTIDADES+DE+CAMPINAS+CELEBRAM+O+DIA+MUNDIAL+DOS+DIREITOS+HUMANOS/2.32,4821